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Dados de audiência retirados do e-telereport.com
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CRÓNICA DE FRANCISO PENIM (Correio da Manhã)
Sem olhar a audiências, porque são só conhecidas à data da publicação desta crónica, e analisando a qualidade televisiva das emissões das eleições europeias das TV generalistas, a SIC venceu. Foi na estação de Carnaxide que estiveram muitas das características vencedoras de uma emissão especial que a maior parte das vezes é uma autêntica gestão de caos.
Na SIC a emissão teve maior dinamismo, os melhores oráculos (informação gráfica em ecrã), o melhor logótipo da operação e, sobretudo, uma muito eficaz coordenação de emissão. Foi na SIC que houve enquadramento formal correcto, audácia (e contenção, o que é muito difícil) na variedade de espaços cenográficos, aproveitamento multiplataforma e profissionalismo. Os pivôs foram também os melhores das três televisões.
A RTP impressionou com o cenário grandioso dos Jerónimos que primava pela dimensão e aproveitamento cénico (especialmente com o avançar da noite), mas que ficava por aí. A estação estatal terá gasto mais dinheiro do que qualquer das outras… e não admira. Teve pivôs muito bons e experientes, mas uma ajuda muito parca do grafismo, especialmente dos quadros informativos que eram os mais ‘cinzentos’ de todos.
Na TVI esteve o pior. Foi a emissão mais nervosa de todas. Demasiados erros de estilo e forma, falhas técnicas no cenário virtual, pouco dinamismo na emissão em geral, comentadores a falar demais, os pivôs mais fracos de todos, o cenário mais barato, uma desilusão.
NOTÍCIA E FOTO CORREIO DA MANHÃ